Um conto por um encanto

A professora Adriana Brandão agradecia à participação dos alunos na I Semana de Leitura e Contação de Histórias Infantis da Escola Municipal Isaac Pereira da Silva, localizada em Olinda (PE), quando uma das crianças levantou e lhe deu um abraço. O gesto foi seguido por outra e depois por outra e, em um instante, todas as crianças estavam correndo para abraçar a professora. “Foi a maneira que elas tiveram de agradecer pela vivência no projeto”, relata Adriana, idealizadora da proposta.

Concebida para valorizar a leitura de literatura, a I Semana de Leitura e Contação de Histórias Infantis embalou o tema “Um conto por um encanto” e aconteceu entre os dias 4 e 8 de maio. A proposta envolveu os 400 alunos da escola — da educação infantil ao ensino fundamental —, professores da instituição e de outras escolas, coordenadores, contadores de histórias profissionais, autores, além das mães das crianças e outras pessoas da comunidade escolar. Durante uma semana inteira, a Escola Municipal Isaac Pereira da Silva parou para ouvir e contar histórias.

O evento aconteceu na quadra da escola, depois da permissão da professora de educação física. “Fizemos toda a preparação do espaço: decoramos a quadra, organizamos vários ambientes. No primeiro horário, funcionaram os cantinhos de leitura, com tapetes, almofadas, livros e brinquedos da brinquedoteca. De duas em duas salas, as crianças exploraram esses espaços lúdicos. Depois do lanche, nos cinco dias do evento, toda a escola voltou para a quadra para ouvir a contação de histórias”, explica Adriana. “Foram momentos de deleite”, comemora a professora.

O repertório e a maneira de difundir as histórias foram bastante diversificados. Teve dramatização, leitura, cantoria e contação. “Cada um cuidou da sua apresentação. A proposta era bem livre. Os professores foram convidados e apresentar as histórias com as quais tinham mais afinidade. A mesma proposta valeu para as crianças: participaram aquelas que queriam e elas mesmas escolheram o que contar”, relata Adriana. A professora Khatia Cruz, do 3º ano, fez um cordel para celebrar o festival: “Preparem-se para ver várias histórias/ Desde o Infantil ao Fundamental/ Que serão contadas e recontadas/ Com uma beleza sem igual”, dizia a composição.

Em um dos dias do evento, as crianças receberam a visita das turmas de uma creche vizinha, convidadas para assistir à programação. “Desde que começamos as formações do [projeto] Paralapracá, conhecemos outros colegas e seus trabalhos. Foi daí que surgiu essa ideia de convidar para o evento as professoras de outras escolas que também fazem contações de histórias para as crianças. A nossa ideia é que isso aconteça nas outras escolas”, afirma Adriana.

No último dia da semana, às vésperas do Dia das Mães, a programação foi toda pensada para as mães dos alunos presentes no evento. Além de contações de histórias conduzidas por elas, houve homenagens dos alunos para as mães, com músicas e coreografias.

Segundo Adriana, o evento foi muito bem recebido por todos e promete se tornar fixo no calendário da escola. Na avaliação da professora, ações como essa despertam nas crianças o encantamento com a leitura, desenvolvem a oralidade, o respeito pela fala do outro e a oportunidade de se apresentar em público. “Nos momentos de contação de histórias, a fantasia aflora, com muitas sensações e emoções”, diz a professora.


Eixo “Assim se faz literatura”

A concepção de Adriana vai ao encontro do que preconiza o projeto Paralapracá, em seu eixo dedicado à literatura — o próximo eixo de formação do projeto. Segundo o caderno de orientação “Assim se faz literatura”, o universo literário põe em cena a fantasia e a imaginação, tendo um papel importante na ampliação de experiências. “Além disso, o encantamento com os livros, as personagens, as aventuras, bem como com a voz que o lê, é uma porta para despertar o prazer das crianças pela leitura”, indica a publicação.

De acordo com o caderno, a importância da literatura é fundamental na constituição dos sujeitos, na vivência de experiências imaginárias, no desenvolvimento da sensibilidade estética e na formação do leitor. Sobre a leitura de literatura para as crianças, o material defende que, além de oferecer o universo literário para os pequenos, instigando sua curiosidade em relação aos livros e ao que eles trazem, os adultos que leem para as crianças estão também apresentando características e especificidades do mundo da escrita e compartilhando com elas atitudes e rituais referentes à leitura.

“E as crianças, estão apenas ouvindo a história?”, questiona o caderno. “Ao ouvir a leitura, as crianças aprendem sobre os comportamentos e procedimentos leitores que observam nos mediadores. Tanto aprendem que, em situações de leitura compartilhada ou autônoma — explorando o livro e lendo ao seu modo — vão aos poucos introduzindo em sua exploração esses comportamentos e procedimentos que observam”, responde o próprio material.

A professora Adriana Brandão agradecia à participação dos alunos na I Semana de Leitura e Contação de Histórias Infantis da Escola Municipal Isaac Pereira da Silva, localizada em Olinda (PE), quando uma das crianças levantou e lhe deu um abraço. O gesto foi seguido por outra e depois por outra e, em um instante, todas as crianças estavam correndo para abraçar a professora. “Foi a maneira que elas tiveram de agradecer pela vivência no projeto”, relata Adriana, idealizadora da proposta.

Concebida para valorizar a leitura de literatura, a I Semana de Leitura e Contação de Histórias Infantis embalou o tema “Um conto por um encanto” e aconteceu entre os dias 4 e 8 de maio. A proposta envolveu os 400 alunos da escola — da educação infantil ao ensino fundamental —, professores da instituição e de outras escolas, coordenadores, contadores de histórias profissionais, autores, além das mães das crianças e outras pessoas da comunidade escolar. Durante uma semana inteira, a Escola Municipal Isaac Pereira da Silva parou para ouvir e contar histórias.

O evento aconteceu na quadra da escola, depois da permissão da professora de educação física. “Fizemos toda a preparação do espaço: decoramos a quadra, organizamos vários ambientes. No primeiro horário, funcionaram os cantinhos de leitura, com tapetes, almofadas, livros e brinquedos da brinquedoteca. De duas em duas salas, as crianças exploraram esses espaços lúdicos. Depois do lanche, nos cinco dias do evento, toda a escola voltou para a quadra para ouvir a contação de histórias”, explica Adriana. “Foram momentos de deleite”, comemora a professora.

O repertório e a maneira de difundir as histórias foram bastante diversificados. Teve dramatização, leitura, cantoria e contação. “Cada um cuidou da sua apresentação. A proposta era bem livre. Os professores foram convidados e apresentar as histórias com as quais tinham mais afinidade. A mesma proposta valeu para as crianças: participaram aquelas que queriam e elas mesmas escolheram o que contar”, relata Adriana. A professora Khatia Cruz, do 3º ano, fez um cordel para celebrar o festival: “Preparem-se para ver várias histórias/ Desde o Infantil ao Fundamental/ Que serão contadas e recontadas/ Com uma beleza sem igual”, dizia a composição.

Em um dos dias do evento, as crianças receberam a visita das turmas de uma creche vizinha, convidadas para assistir à programação. “Desde que começamos as formações do [projeto] Paralapracá, conhecemos outros colegas e seus trabalhos. Foi daí que surgiu essa ideia de convidar para o evento as professoras de outras escolas que também fazem contações de histórias para as crianças. A nossa ideia é que isso aconteça nas outras escolas”, afirma Adriana.

No último dia da semana, às vésperas do Dia das Mães, a programação foi toda pensada para as mães dos alunos presentes no evento. Além de contações de histórias conduzidas por elas, houve homenagens dos alunos para as mães, com músicas e coreografias.

Segundo Adriana, o evento foi muito bem recebido por todos e promete se tornar fixo no calendário da escola. Na avaliação da professora, ações como essa despertam nas crianças o encantamento com a leitura, desenvolvem a oralidade, o respeito pela fala do outro e a oportunidade de se apresentar em público. “Nos momentos de contação de histórias, a fantasia aflora, com muitas sensações e emoções”, diz a professora.


Eixo “Assim se faz literatura”

A concepção de Adriana vai ao encontro do que preconiza o projeto Paralapracá, em seu eixo dedicado à literatura — o próximo eixo de formação do projeto. Segundo o caderno de orientação “Assim se faz literatura”, o universo literário põe em cena a fantasia e a imaginação, tendo um papel importante na ampliação de experiências. “Além disso, o encantamento com os livros, as personagens, as aventuras, bem como com a voz que o lê, é uma porta para despertar o prazer das crianças pela leitura”, indica a publicação.

De acordo com o caderno, a importância da literatura é fundamental na constituição dos sujeitos, na vivência de experiências imaginárias, no desenvolvimento da sensibilidade estética e na formação do leitor. Sobre a leitura de literatura para as crianças, o material defende que, além de oferecer o universo literário para os pequenos, instigando sua curiosidade em relação aos livros e ao que eles trazem, os adultos que leem para as crianças estão também apresentando características e especificidades do mundo da escrita e compartilhando com elas atitudes e rituais referentes à leitura.

“E as crianças, estão apenas ouvindo a história?”, questiona o caderno. “Ao ouvir a leitura, as crianças aprendem sobre os comportamentos e procedimentos leitores que observam nos mediadores. Tanto aprendem que, em situações de leitura compartilhada ou autônoma — explorando o livro e lendo ao seu modo — vão aos poucos introduzindo em sua exploração esses comportamentos e procedimentos que observam”, responde o próprio material.

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