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Subprefeitos se engajam no Vozes da Cidade

O coordenador do projeto Vozes da Cidade: crianças e adolescentes participando da construção de Salvador, José Humberto Silva, se reuniu, no dia 4 de fevereiro, com os subprefeitos de Salvador. A reunião foi intermediada pela Casa Civil, representada por sua gerente de projetos, Tatiane Almeida, e teve o objetivo de apresentar o projeto e concretizar uma etapa da ação de mobilização de territórios, sensibilização e engajamento das comunidades nas áreas correspondentes às dez subprefeituras.

No dia seguinte à reunião, numa demonstração de engajamento ao projeto, o subprefeito do território do Subúrbio, Sósthenes Macêdo, contou já ter passado as informações adiante, mobilizando a sua equipe. “Preparei a equipe para receber e cooperar com o coordenador designado a cobrir nosso território no mapeamento dos coletivos”.  E exaltou o objetivo do projeto: “a Prefeitura precisa conhecer seus cidadãos. Já estamos fazendo isso com o ‘Ouvindo Nosso Bairro’ e a escuta de crianças e adolescentes do Vozes da Cidade é um complemento de extrema importância”, ressaltou.

As outras subprefeituras também já iniciaram seu processo de mobilização interna, o que deve ser intensificado após o Carnaval. “Elas (subprefeituras) serão nossas portas institucionais de entrada nos territórios. Os subprefeitos compreenderam a proposta, se sensibilizaram e, acima de tudo, se implicaram no processo”, relatou José Humberto.  O coordenador do Vozes da Cidade esclarece ainda que o mapeamento já foi iniciado, mas com o apoio das subprefeituras o trabalho será intensificado.

Para o subprefeito do território de Cajazeiras, Alan Muniz, o primeiro contato com o projeto foi uma grata surpresa. “É uma iniciativa de extrema necessidade para a gestão municipal e que aponta para um caminho que acredito ser necessário e que, me parece, ser um objetivo do Prefeito ACM Neto: o de humanizar a administração”, disse.

Alan Muniz explica que a inclusão das crianças e adolescentes no processo de escuta pode transformar a imagem que os adolescentes soteropolitanos têm da administração pública de uma maneira geral. “Nunca houve um trabalho para legitimá-los como parte do processo de construção da cidade. Por outro lado, eles se mostram cada vez mais distantes e descrentes da política e dos gestores públicos. Acolhe-los, reconhecendo suas necessidades, dar-lhes voz, enfim, é, sim, um processo de humanização necessária para a gestão municipal”, concluiu.

O encontro

Durante o encontro foi entregue a cada um dos subprefeitos uma carta com detalhes sobre o projeto contendo uma apresentação do coordenador territorial que trabalhará em cada uma de suas respectivas áreas no mapeamento dos coletivos de crianças e adolescentes. São cinco coordenadores, cada um responsável por dois territórios.

O encontro foi realizado na sede da Coordenadoria de Defesa do Consumidor (CODECON). Estiveram presentes oito dos dez subprefeitos, a quem o coordenador do projeto relatou já contar com a participação da administração pública municipal por meio de técnicos e gestores das secretarias municipais de Saúde, Educação, Desenvolvimento Social e Esporte, Reparação, Ordem Pública e Casa Civil.

José Humberto lembrou também que a gestão municipal está fazendo um levantamento e adequação dos indicadores sociais que formarão a linha de base do projeto, que traçará o panorama atual em que crianças e adolescentes vivem na cidade de Salvador.

Os indicadores estão sendo adequados no sentido de desagregar os dados em um recorte espacial que contemple os territórios das dez subprefeituras, o que explica a importância da ação de sensibilizar e mobilizar os gestores de cada uma delas. Os subprefeitos reconheceram a importância do Vozes da Cidade para Salvador e lembraram que se trata de um projeto que auxilia e complementa o projeto da Prefeitura “Ouvindo nosso Bairro” que se dedica à escuta dos moradores para coleta de suas demandas.

O Vozes da Cidade é um projeto de iniciativa do UNICEF que acontece em mais sete capitais do país com o nome de Plataforma dos Centros Urbanos (PCU). Além da Prefeitura, o projeto conta ainda com a parceria do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

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