Repactuação em Maracanaú trata de compromisso com sustentabilidade e expansão

A cidade de Maracanaú (CE) inaugurou, no dia 10 de março, a agenda de repactuações do projeto Paralapracá em 2015. A reunião, que aconteceu em paralelo ao III Encontro Itinerante do projeto, foi o primeiro dos cinco momentos de repactuação que devem ocorrer neste primeiro semestre. Os municípios de Camaçari (BA), Maceió (AL), Natal (RN) e Olinda (PE), que como Maracanaú integram o segundo ciclo do projeto Paralapracá (2013-2015), farão as repactuações a partir deste mês (abril).

A repactuação é um momento de aproximação e reafirmação de compromissos entre os parceiros do projeto, unindo representantes da Secretaria Municipal de Educação, do Instituto C&A, da Avante – Educação e Mobilização Social, organização que apoia o Instituto C&A na implementação do projeto, e técnicos envolvidos na avaliação da experiência. “É um momento ímpar para todos sentarmos à mesa em prol de fazer valer o direito da criança”, resume Solange Silvestre, coordenadora de educação infantil de Maracanaú. “Ficamos muito felizes em ressaltar o compromisso da rede em relação ao projeto”, diz a coordenadora.

Junto de Solange, participaram da repactuação em Maracanaú o secretário de Educação do município, Marcelo Farias; Antonio Nilson Gomes, secretário-executivo de Educação; Ivaneide Antunes da Silva, titular da Diretoria de Educação; Francisca Nepomucena, supervisora do projeto Paralapracá na cidade; Mônica Samia e Fabiola Bastos, respectivamente coordenadora-geral de implementação e coordenadora de monitoramento do projeto Paralapracá na Avante; Bruna Ribeiro, avaliadora da consultoria Move; Patrícia Lacerda, gerente da área Educação, Arte e Cultura do Instituto C&A; e Janine Schultz coordenadora dos programas Educação Infantil e Educação Integral do Instituto C&A.

“A repactuação nos permite olhar para os compromissos assumidos pelo município e para os desafios que o projeto tem pela frente”, explica Janine. Em Maracanaú, a reunião pontuou um desafio que é comum a todos os municípios integrantes deste segundo ciclo do projeto Paralapracá: a sustentabilidade da ação, que entrou em seu último ano de apoio do Instituto C&A. “Abrimos a reunião com essa pauta. Como fazer para que o modelo do Paralapracá não se perca? Quais os aspectos do projeto que a rede consegue incorporar para, então, expandir?”, questiona.

Para Solange, esse desafio vem acompanhado da alegria de poder levar o projeto para todas as 57 escolas municipais de Maracanaú, já que hoje participam oficialmente da ação 30 escolas. “Uma de nossas dificuldades é ajustar a carga horária dos professores para as formações. Mas nós vamos conseguir expandir o projeto”, afirma. “O Paralapracá permite que a gente se estruture melhor, revisitando as práticas, estudando e lendo mais. O projeto vem fortalecer as nossas ações formativas e nos dá uma injeção de ânimo”, salienta a coordenadora.

A opinião de Solange foi reiterada pela avaliação externa apresentada durante a repactuação. Realizada pela empresa de consultoria Move, a avaliação sugere que o projeto Paralapracá incentivou mudanças nas práticas de coordenadores pedagógicos e de professores que atuam na Educação Infantil do município. Além de desenvolvimento profissional, a avaliação identificou a construção de uma relação mais estreita entre coordenadores e professores.

Estreitamento de relações também foi uma das marcas, segundo Solange, da repactuação do projeto Paralapracá: “Foi um momento de todos nos aproximarmos e refletirmos juntos, enquanto rede, na busca dos avanços para a Educação Infantil. A criança está no município e a responsabilidade é de todos nós”, conclui.

Fonte: Instituto C&A

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