“Reencontro Pedagógico” abre o semestre em Camaçari

Com o objetivo de celebrar a abertura do segundo semestre letivo, a Secretaria de Educação de Camaçari realizou, entre os dias 29 de junho e 3 de julho, o Reencontro Pedagógico 2015 – Por uma Educação Emancipatória. O evento contou com oficinas de formação, debates e seminários para todos os professores da rede municipal de Camaçari.
“O evento foi muito bonito, muito especial”, relata Izenildes Bernardina de Lima, gerente de educação infantil da Secretaria de Educação de Camaçari e mais conhecida como Mynuska. “Sempre realizamos algum encontro simples para o início do semestre, mas o ‘Reencontro’ foi o primeiro evento desse porte”, afirma a gerente.

Mynuska relata que, por conta da greve de professores enfrentada neste ano pelo município, a volta às aulas aconteceu mais cedo neste segundo semestre. “Era importante oferecer algo aos professores, promover esse acolhimento”, analisa. As inscrições foram opcionais e o educador podia escolher de qual atividade participar. “O encontro ofereceu várias possibilidades e cada um se inscreveu no que sentia necessidade”, conta Mynuska.

A agenda do encontro foi organizada de acordo com as solicitações do grupo de educadores da rede. “As temáticas foram escolhidas a partir das demandas do grupo, por isso houve bastante diversidade e também coerência com o que o grupo precisa”, afirma Mynuska. “Falamos muito em cuidar da criança, mas temos que cuidar do educador também. Quando um encontro oferece aquilo que o grupo solicita, os educadores se veem no evento, se sentem valorizados e apoiados”, avalia.

As atividades da formação foram divididas por segmentos. Para os profissionais da educação infantil, o “Reencontro” ofereceu a oficina “Expressão pela arte na educação infantil”; o debate “Dialogando sobre leitura e escrita na educação infantil”; um encontro de coordenadores pedagógicos da educação infantil; e a apresentação do documentário Tarja Branca – A Revolução que Faltava (filme sobre o brincar, dirigido por Cacau Rhoden e produzido pela Maria Farinha Filmes).

“A programação para os profissionais da educação infantil trabalhou com os fundamentos do projeto Paralapracá”, salienta Mynuska. Enquanto a oficina de artes plásticas, a discussão sobre leitura e escrita e o debate sobre o filme contemplaram três eixos do projeto (“Assim se Faz Artes Visuais”, “Assim se Faz Literatura” e “Assim se Brinca”), a agenda de discussão sobre o papel do coordenador pedagógico se pautou por orientações do Paralapracá.

Segundo Mynuska, o resultado do evento foi muito positivo. “Estamos recebendo muitos pedidos de repetição desse trabalho”, comemora. “Já vamos refazer as oficinas de artes plásticas e de leitura e escrita em agosto, porque muitos professores estão solicitando”, adianta.

Fonte: site do Paralapracá (www.paralapraca.org.br)

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