Natal dá inicio às formações do eixo Assim se Explora o Mundo

“As diferentes manifestações culturais, incluindo as de caráter local, fazem parte da vida da criança e são essenciais para a construção da sua identidade. Por isso, devem ser valorizadas, reconhecidas e incluídas no percurso investigativo da criança”. O trecho foi retirado das Diretrizes Curriculares Nacionais (2009) – artigo 3º, consta no Caderno de Experiências Assim se Explora o Mundo do projeto Paralapracá e é o princípio norteador deste novo eixo da formação continuada para os profissionais da Educação Infantil do projeto. Para abordar o tema, aconteceu no mês de março o primeiro encontro formativo com as coordenadoras pedagógicas de Natal.

O evento aconteceu no Instituto Federal do Rio grande do Norte (IFRN), onde foi colocado um grande tapete no chão com exposição de materiais e diferentes tipos de cordas, lãs de várias cores e papeis coloridos. Estiveram presentes cerca de 60 profissionais da Secretaria de Educação de Natal, dentre eles técnicos e coordenadores pedagógicos, sendo que 30 dos coordenadores presentes no evento são de Centros de Educação Infantil que integram o Paralapracá.

“Estes encontros tem fortalecido a pratica das coordenadoras na formação com seus professores nas unidades de ensino, na perspectiva de articular a prática pedagógica aos estudos de formação”, disse Selma Bedaque, assessora do Paralapracá em Natal. A formação teve inicio com a brincadeira de construir a boneca Carina, do livro do Almanaque Paralapracá, fonte de informação, de entretenimento e de consulta aos educadores, para o planejamento de atividades com as crianças. A publicação serviu como base para o debate sobre as concepções de criança e as propostas de atividades de exploração e conhecimento do mundo. “Este encontro aconteceu de forma acolhedora e fortaleceu o vínculo entre as coordenadoras e técnicos presentes por meio da construção da boneca “Carina”. Em seguida, promoveu a reflexão sobre as concepções de criança atreladas a prática com elas nas instituições”, explica Selma Bedaque, assessora do Paralapracá em Natal.

“É de fundamental importância dar oportunidade às crianças de convívio com materiais, objetos diversos inerentes aos interesses delas. Para tanto, se faz necessário que as crianças sintam cheiros, sabores , experimentem, criem hipótese façam descobertas, tenham a curiosidade valorizada pelo professor. ”Completa Rita Samuel, coordenadora pedagógica do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Pe. Sabino Gentille, instituição que integra o projeto, ao falar da importância das experiências vividas nas formações do Paralapracá.

O Paralapracá é um projeto do Programa Educação Infantil do Instituto C&A em parceria técnica com a Avante – Educação e Mobilização Social. No ciclo II, o projeto está presente em Olinda (PE), Maceió (AL), Camaçari (BA), Natal (RN) e Maracanaú (CE). No Ciclo I, atuou em Jaboatão dos Guararapes (PE), Teresina (PI), Caucaia (CE), Feira de Santana (BA) e Campina Grande (PB).

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