Feirantes revelam diversidade de São Joaquim

A Linha de Formação para o Trabalho da Avante – Educação e Mobilização Social ouve os trabalhadores da Feira de São Joaquim a fim de construir um diagnóstico, que reflita os desafios encontrados pelos feirantes, bem como fundamentar a criação de uma cooperativa. As ações integram o projeto É Dia de Feira Solidária.



Entre as pessoas que a equipe do projeto ouviu está Marcílio Costa, presidente do Sindicato dos Feirantes e Ambulantes de Salvador. O líder conta que, mesmo após mais de 50 anos de funcionamento, a Feira de São Joaquim ainda mantém grande volume de venda. “Ela abastece muitas casas de famílias soteropolitanas, além de terreiros de Salvador, mercadinhos e ambulantes de bairros da cidade” conta.

Segundo Marcílio, nenhuma feira em Salvador se compara a Feira de São Joaquim, nem mesmo a Feira das Sete Portas ou o Mercado de São Miguel. “Isso acontece porque São Joaquim é uma feira muito grande e diversa”, considera.

Por meio do projeto É Dia de Feira Solidária será construída uma cooperativa de alimentos na Feira de São Joaquim. A expectativa é que a diversidade de produtos ofertados seja ainda maior futuramente porque a cooperativa comercializará na Feira produtos alimentícios feitos a partir de refugos da Feira de São Joaquim.

Fruto de uma parceria com a Secretaria do Trabalho, Emprego e Renda (SETRE), Sindicato dos Feirantes, Associação dos Feirantes e UNEGRO, o projeto vai formar um grupo para reaproveitar os alimentos descartados diariamente na Feira de São Joaquim. O refugo não tem valor de comércio, mas é rico se reutilizado/aproveitado corretamente para fins alimentícios. Sendo assim, foi criado um grupo de agentes mobilizadores que busca conscientizar os feirantes sobre a importância de doar os refugos.
 
 
 

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