Diversas associações ligadas à causa pelo direito à leitura assinam o manifesto intitulado: Brasil, nação leitora. As instituições manifestam sua “preocupação em relação à continuidade da política pública de inclusão da literatura no âmbito da Educação Infantil e dos ensinos Fundamental e Médio, tendo em vista a imposição de cortes nas verbas do Ministério da Educação.” E denunciam o impacto já sentido pela paralisação de ações, em diversos estados e municípios, de programas que vinham gerando bons frutos na área, como: o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE), o PNBE do Professor, o PNBE Periódicos, o PNBE Temático e o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC).
O manifesto relata que o Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela execução desses programas, alega que não houve ainda a liberação de verbas para viabilização dos programas, estagnando as ações em prol do incentivo à leitura no país. “Muito mais grave do que esse prejuízo tangível da cadeia produtiva do livro é o prejuízo incalculável e talvez irreparável causado a milhões de crianças e jovens brasileiros, que deixarão de receber livros de literatura em suas escolas, o que representará um grande retrocesso nas conquistas educacionais dos últimos anos e um dano irreversível ao pensamento livre e crítico da nossa população jovem”, diz o manifesto.
O texto recorre, ainda, a instrumentos legais existentes que podem e devem ser considerados para a garantia de que o Brasil atinja a meta de que todas as instituições de ensino do País tenham uma biblioteca até 2020.
Leia o documento Brasil, Nação Leitora.
